A obra destaca a centralidade da história e da interdisciplinaridade no trabalho de Bourdieu, enfatizando suas colaborações com historiadores e sua abordagem crítica aos sistemas sociais contemporâneos. Bourdieu, embora confortável entre os historiadores, preferiu se estabelecer como um filósofo que se tornou sociólogo, focando em questões como a reprodução social e a estrutura das práticas sociais. Hobsbawm elogia a capacidade de Bourdieu de observar as nuances das sociedades rurais e urbanas, utilizando conceitos como habitus para explicar a persistência das práticas sociais. O texto também aborda a visão crítica de Bourdieu sobre a violência simbólica e a dominação social, ressaltando a importância de uma análise sociológica que considera tanto a estrutura quanto a história.
